domingo, 13 de fevereiro de 2022

Raquel Shakti (Jan.2022)

(This post is written in PT and EN)
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 O colectivo Cura da Floresta divide-se em diferentes núcleos. A mim calhou-me a pasta da comunicação, organização e de tudo um pouco... Assim que falarei na 1ª pessoa.


Agradeço imenso esta e as tuas partilhas no geral. Sinto-me grata por pertencer, de certa forma, à tua comunidade.

Sou a Raquel, vegetariana há cerca de 11 anos, principalmente por ser incapaz de caçar qualquer animal e por acreditar que este hábito pode mudar significativamente os hábitos de consumo do humano ocidental. Consumo alguns produtos de origem animal, como queijo, iogurte e muito raramente ovos. Alimentos sempre orgânicos, plantados por mim, companheiro e filhos e outros comprados às Cooperativas locais (Minga e Freixo do Meio).

Sou mãe da Maya e do Benjamim e mulher do Bernardo. Vivemos no meio do Bosque na Herdade do Freixo do Meio e aprendo todos os dias com os seres que aqui habitam. O Benjamim continua comigo em casa por ainda ter 2 anos. A Maya está na escola da freguesia e adora. É uma escola rural, que apesar de tradicional é bastante receptiva às ideias dos familiares. Sou representante da Associação de Pais da escola da minha filha e estou em conjunto com outras mães e pais a criar uma comunidade de aprendizagem em Montemor-o-Novo com a visão e apoio do Professor José Pacheco. Acredito que o ensino deve ser acessível a todos e que a luta deve ser essencialmente feita nas escolas públicas. As escolas actuais ainda seguem o modelo do século XIX e devem ser desmilitarizadas e apoiar a diversidade dos alunos e o trabalho árduo dos professores. Neste momento o centro está no professor. Nas escolas Waldorf e Montessori o centro está na criança. Acredito que no futuro o centro estará na relação de ambos.

Em relação aos projectos... Sou refém da pandemia. Sou professora de Yoga e não aderi às aulas online. Dedico a minha vida a cuidar das crianças, do lar e da horta. E dedico também o meu tempo ao Colectivo Cura da Floresta organizando vivências que pretendem aproximar o ser humano da Teia da Vida. Para além disto estamos a desenvolver um viveiro agroflorestal, do qual sou uma mera aprendiz.

Ainda não me consegui desligar das redes. É a minha cruz. Mas ainda não consegui encontrar outra forma para divulgar o trabalho da Healing Forest Portugal. Talvez quando já tivermos uma mailing list estável possamos dar esse grande passo.

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The Cura da Floresta collective is divided into different groups. I got the communication, organization and everything else folder... So I'll speak in the 1st person.

I really appreciate this and your shares in general. I feel grateful to belong, in a way, to your community.

I am Raquel, a vegetarian for about 11 years, mainly because I am incapable of hunting any animal and because I believe that this habit can significantly change the consumption habits of Western humans. I consume some animal products such as cheese, yogurt and very rarely eggs. Always organic food, planted by me, my partner and children and others bought from the local Cooperatives (Minga and Freixo do Meio).

I am the mother of Maya and Benjamin and the wife of Bernardo. We live in the middle of the woods at Herdade do Freixo do Meio and I learn every day from the beings that live here. Benjamin is still with me at home because he is still 2 years old. Maya is at the parish school and loves it. It is a rural school, which despite being traditional is quite receptive to the ideas of family members. I am a representative of the Parents Association of my daughter's school and I am together with other mothers and fathers to create a learning community in Montemor-o-Novo with the vision and support of Professor José Pacheco. I believe that education must be accessible to all and that the struggle must essentially be carried out in public schools. Today's schools still follow the 19th century model and must be demilitarized and support student diversity and the hard work of teachers. Right now the center is in the teacher. In Waldorf and Montessori schools the center is on the child. I believe that in the future the center will be in the relationship of both.

Regarding the projects... I am hostage to the pandemic. I'm a Yoga teacher and I didn't join online classes. I dedicate my life to taking care of the children, the home and the garden. I also dedicate my time to Colectivo Cura da Floresta, organizing experiences that aim to bring human beings closer to the Web of Life. In addition to this, we are developing an agroforestry nursery, of which I am a mere apprentice.

I still haven't been able to disconnect from the networks. It's my cross. But I still couldn't find another way to publicize the work of Healing Forest Portugal. Maybe when we already have a stable mailing list we can take this big step.

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